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Mãos e percussão

Percussão é a maneira de produzir som oriundo de impacto, raspagem ou agitação, bastante associada a culturas populares. Existe uma enorme variedade de instrumentos de percussão, com a principal função de dar ritmo às músicas – pode ser até mesmo uma colher batendo numa panela. E pode acontecer de forma incrível somente com as mãos e com o corpo, sem auxilio de nenhum instrumento, chamada Percussão Corporal.


mão e percusão

O que é Percussão Corporal?


Na cultura popular, dança e música estão quase sempre juntas, associadas a vários tipos de percussão corporal. Aprendemos desde criança a produzir música com nosso corpo: batemos palmas, estalamos os dedos, assoviamos, batemos as mãos na boca, no nosso próprio tronco, entre outras manifestações.



Há estilos e técnicas para isso?


Hambone é uma técnica que utiliza pés, mãos, peito, coxas e pernas, criada por escravos afro-americanos que tinham sido proibidos de utilizar tambores e outros instrumentos, para evitar a comunicação entre eles. Já Gumboot foi criado por escravos africanos para se comunicar com o batuque das botas. Clogging utiliza só os pés, criado por trabalhadores do Reino Unido durante a Revolução Industrial.

Tap Dance é o famoso sapateado e Flamenco, a dança espanhola com pisadas fortes.


Stepping é a dança de percussão em que o corpo inteiro é usado como um instrumento para produzir ritmos e sons complexos através de uma mistura de passos, palavras e palmas. Stomp é uma dança indígena americana em círculo marcada pela forte batida dos pés. Salan, conhecida como a dança de mil mãos, é muito popular na Indonésia.


E quem faz isso muito bem?


Existe um grupo de percussão corporal de origem inglesa que faz muito sucesso pelo mundo: o Stomp. No Brasil, o precursor dessa arte musical é o grupo Barbatuques que, com aqueles sons que fazíamos quando erámos criança, fazem espetáculos incríveis.


A percussão corporal ajuda muito na coordenação motora. E o mais importante é que nos ensina a escutar nosso próprio corpo. Podemos nos surpreender com a infinidade de sons que somos capazes de produzir usando nossas próprias mãos.


Mãos dadas podem mais.



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