Dar um aperto de mãos é um ato muito comum em todo o mundo, mas há fatos interessantes por trás deste costume. As pessoas o fazem de diferentes maneiras: há quem aperte a mão do outro de forma forte e confiante, há quem aperte de maneira leve e suave e há quem simplesmente... não aperte.
O livro “The Definitive Book of Body Language” (O livro definitivo da linguagem corporal), escrito por Allan e Barbara Pease, conta um pouco sobre os apertos de mão e os significados destes gestos.
O que significa as posições da mão na hora do cumprimento?
Quem estende a mão em direção ao outro com a palma virada para baixo busca ter o controle do encontro. O mesmo ocorre de forma inversa: quem posiciona a mão de forma inferior, com a palma voltada para cima, indica submissão.
Em apertos de mão feitos de forma lateral, em pose para foto, a vantagem é sempre da pessoa que fica do lado esquerdo do fotógrafo, pois o dorso de sua mão fica mais visível e encobre a mão da outra pessoa.
O cumprimento feito com duas mãos (uma mão apoiada sobre as outras duas que se apertam) demonstra intimidade e carinho, pois é uma forma de aumentar o contato físico. Segundo os autores do livro, esse aperto de mão é como se fosse um “abraço em miniatura” e deve ser dado apenas em situações em que um abraço seria aceitável.
Qual o aperto de mão ideal?
Para não intimidar a outra pessoa, é melhor estender a mão para o outro em posição vertical, demonstrando respeito e igualdade. Também é importante manter o contato visual e seguir a força do aperto que a outra pessoa indica, nem muito forte nem fraco demais.
Um médico especialista em mãos sabe bem a importância do contato nas mãos do outro - afinal, este é o seu trabalho diário! Como cuida de pessoas em momentos de fragilidade, se torna um ponto de apoio para ajudar a resolver os problemas que dificultam a ação e a interação do paciente no mundo.
Também sabe que a plena recuperação da força, habilidade e função das mãos é resultado do trabalho do cirurgião, de toda equipe médica, da equipe de reabilitação e, principalmente, do próprio paciente. Sabe que mãos dadas podem mais.
Referência: Aprenda a linguagem por trás dos apertos de mão
Dr. João Nakamoto
CRM 104.340
Formado em Medicina pela USP e especializado em Ortopedia e Traumatologia e em Cirurgia da Mão pela USP, responsável pelo Grupo de Mão e Microcirurgia da UNICAMP, médico do Núcleo de Cirurgia da Mão do Hospital Sírio Libanês e médico do Grupo de Mão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
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