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Mãos que doam nunca ficam vazias


mãos que doam

Tem pessoas que doam dinheiro, alimentos, roupas, brinquedos. Tem pessoas que doam tempo, atenção, carinho, trabalho. São mãos altruístas, dispostas a ajudar, sensíveis às necessidades dos outros. O espírito de solidariedade e cooperação alimenta a esperança de dias melhores.

Nós, seres humanos, temos um potencial extraordinário para o bem. E sentimos que fazer o bem faz bem, não só para quem recebe a boa ação, mas também para quem a realiza. A ciência comprova isso.

Como o cérebro processa o altruísmo

Através do mapeamento cerebral por ressonância magnética funcional, é possível verificar que eventos e atividades que nos causam prazer ativam determinadas partes do cérebro, que são chamadas de centros de recompensa.

Pesquisadores do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) observaram que a ativação destes centros de recompensa é tão intensa quando voluntários realizavam doações para instituições de caridade, quanto quando eles ganhavam dinheiro para eles mesmos.

O ato de fazer o bem ativa, de forma seletiva, duas regiões cerebrais - o córtex subgenual e a área septal – áreas relacionadas ao sentimento de pertencimento. Ou seja, quando uma pessoa age em favor de uma causa ou princípio importante, ela está ativando um sistema que foi desenvolvido ao longo de milhões de anos para promover os laços familiares e de amizade.

A relação entre generosidade e felicidade

Outro estudo realizado pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Lubeck, na Alemanha, e publicado na revista científica Nature, mostra que decisões generosas envolvem a área cerebral conhecida como junção têmporo-parietal e modulam a conectividade entre essa região e o núcleo estriado, relacionado com a felicidade.

Ou seja, o comportamento generoso traz significativos benefícios sociais e também individuais, contribuindo para que o indivíduo alcance a felicidade.

Mãos dadas sempre podem mais.

Fontes:

João Nakamoto

Dr. João Nakamoto

CRM 104.340

Formado em Medicina pela USP e especializado em Ortopedia e Traumatologia e em Cirurgia da Mão pela USP, responsável pelo Grupo de Mão e Microcirurgia da UNICAMP, médico do Núcleo de Cirurgia da Mão do Hospital Sírio Libanês e médico do Grupo de Mão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

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